1 de julho de 2010


O Direito ao prazer


"Comamos e bebamos porque amanhã morreremos"... Is 22,13


Epicuro se notalizou por uma filosofia centrada no prazer como mola mestra da vida. Os epicuristas de todos os tempos, fiéis a este principio,transformam o prazer numa filosofia simpática, inocente e saúdavel à primeira vista.

Como toda a manifestação humana, a busca do prazer e seu usufruto é também uma coisa de Deus. Dizer que Deus nos criou apenas para a renúncia e para o lado duro e insípido da vida é ser cego de propósito.

As plantas reagem ao orvalho e à agua de maneira bem mais positiva do que o calor ou os maus tratos;os animais dão resposta muito mais positiva ao carinho do que `a viloencia.O homem não é exceção.

Aquilo que agrada os sentidos arranca respostas bem mais prontas do que os contrariam. Se o prazer fosse , em si, algo de errado, Deus teria errado na criação,pois colocou em todos os seres vivos o senso do prazer e da satisfação. O prazer em si não é,pois,pecaminoso ou sujo.É maneira de gozá-lo que pode conter egoísmo e irresponsabilidade.E aí começam os desavios.

O que não é certo é tornar o prazer uma obsessão e um fim em si mesmo.Estar com a pessoa amada e trocar ternura é uma prazer bonito e santo;usá-la para satisfazer a própia libido é abuso.

Aquele que descobre o justo limite do prazer é uma pessoa normal, centrada e feliz.O que não sabe o limite e experimenta todos os tipos de prazer,de todas as maneiras e com qualquer pessoa, é uma forte canditado ao desequilibrio emcional, à neurose e a enfelicidade, se já não é uma pessoa neurótica e infeliz.

Se deseja pedir alguma coisa útil par toda vida, peça ao bom Deus que lhe dê a graça de saborear ao prazeres simples da vidapara não cair na neurose do prazer a qualquer preçoe e de qualquer jeito. Ser´bem mais feliz e realizado como ser humano!




Pe.Zezinho scj.

Um comentário:

  1. A infelicidade é o resultado a longo prazo de se buscar a felicidade de qualquer jeito e a curto prazo.

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