23 de novembro de 2010

O Milagre de um novo dia


Hoje eu me levantei cedo pensando no que tenho para fazer antes que o relógio marque meia noite. 


Eu tenho responsabilidades para cumprir hoje. 

Eu sou importante. 

É minha função escolher que tipo de dia terei hoje. 

Hoje eu posso reclamar porque está chovendo ou posso agradecer às águas por lavarem energias pesadas. 

Hoje eu posso ficar triste por não ter muito dinheiro ou posso me sentir encorajado para administrar minhas finanças sabiamente, mantendo-me longe de desperdícios. 

Hoje eu posso reclamar sobre minha saúde ou posso dar graças a Deus por estar vivo. 

Hoje eu posso me queixar dos meus pais por não terem me dado tudo que eu queria quando estava crescendo, ou posso ser grato a eles por terem permitido que eu nascesse. 

Hoje eu posso lamentar decepções com amigos ou posso observar oportunidades de ter novas amizades. 

Hoje eu posso reclamar por ter que trabalhar ou posso vibrar de alegria por ter um trabalho que me põe ativo. 

Hoje eu posso choramingar por ter que ir à escola ou abrir minha mente com entusiasmo para novos conhecimentos. 

Hoje eu posso sentir tédio com trabalho doméstico ou posso agradecer a Deus por ter dado-me a bênção de um teto que abriga meus pertences, meu corpo e minha alma. 

                                                              
Hoje eu posso olhar para o dia de ontem e lamentar as coisas que não saíram como eu planejei ou posso alegrar-me por ter o dia de hoje para recomeçar. 

O dia de hoje está à minha frente esperando para ser o que eu quiser. 

E aqui estou eu, o escultor que pode dar-lhe forma. 

Depende de mim como será o dia de hoje diante de tudo que encontrarei. 

A escolha está em minhas mãos: 

Hoje eu posso enxergar minha vida vazia ou posso alegremente receber o Milagre de Um Novo Dia ! 

Silvia Schmidt 

19 de novembro de 2010

O eu e O ego


Eu gostaria de me sentir sempre feliz! E quem não gostaria? Gostaria de sentir dentro de mim aquele sentimento de plenitude que experimento quando me sinto imensamente grata por aquilo que estou recebendo. Quando recebo amor, carinho, conforto, quando tenho paz em meu coração! É assim que gostaria de me sentir, sempre. No entanto, a vida é cheia de paradoxos, e nós sabemos que não podemos estar sempre cem por cento felizes, pois no dia-a-dia muitas vezes choramos de tristeza, sentimos dor pela falta de amor, pela falta de alimento e de conforto. 

Nossa existência nos leva a experimentar a tristeza para que possamos reconhecer a felicidade. Sim, creio que precisamos do preto para reconhecer o branco, precisamos da fome para reconhecer a saciedade, precisamos da carência afetiva para reconhecer a felicidade de amar. Mas somos gratos por aquilo que recebemos? Bem, essa é outra historia! Normalmente nos esquecemos de agradecê-Lo por aquilo de bom que recebemos, mas nos queixamos, sim, nos queixamos muito por aquilo que não temos. De manhã, quando abrimos os olhos, nos lembramos de agradecer a Deus pela vida? Normalmente o Eu interior agradece, mas o Ego não. Sabem o por quê? O Ego é o outro eu, ou seja, é um eu imaginário, criado não à imagem e semelhança de Deus, mas à imagem e semelhança dos outros! 

O Ego se espelha nos outros, pois é criado em nós pelo ambiente, pela sociedade em que vivemos, pela mãe e pelos parentes que nos rodearam quando crianças. É através dessas pessoas que construímos o Ego. São eles, aqueles que nos rodeiam, que permeiam nossa mente de modelos para nos servirem de espelho. O Ego nos é útil, faz parte de nossa personalidade e não podemos prescindir dele, pois vivemos numa sociedade e precisamos estar inseridos nela, nos espelhando e nos adequando a ela. Por exemplo, vamos trabalhar de manhã e nos vestimos de acordo com as regras desta sociedade. Se vivemos no Brasil ou noutro país ocidental, estaremos vestindo um terno (os homens) uma roupa discreta e elegante (as mulheres) e nos sentiremos assim inseridos no contexto. Se vivemos num país oriental, estaremos nos vestindo de outra forma, nos comportando de outra forma, de acordo com outras regras, não é mesmo? Não são somente as regras de vestir, mas todo nosso comportamento é moldado e resulta no nosso Ego. Assim, pouco a pouco, ao crescermos, construímos em nós uma identidade, como se fosse um outro Eu. E acabamos acreditando ser esse nosso verdadeiro Eu! Mas o Eu interior, aquele que é alimentado pela centelha divina dentro de nós, este é diferente, único, não precisa de espelho, não precisa de regras, recebe alento somente do Criador. O Eu está sempre feliz! 

Por essa razão, podemos fazer essa constatação: o Eu não sofre, quem sofre é o Ego. Vamos fazer um exercício: quando experimentarmos algo ruim, uma dor, por exemplo, vamos nos perguntar: é o Eu que está sofrendo ou é o ego? Creio que o Eu sofre ao ver outro ser humano sofrer e então sente aquela dor como sua e corre para aliviar o sofrimento alheio. A isso chamamos de Amor Universal, que nos faz sentir solidários, integrados ao TODO. O Ego, por sua vez, sofre porque vê outro ser humano ‘ter’ algo que ele não tem. O Ego sofre mais que o Eu e se aprendermos a reconhecer essa dor, esse sofrimento, se aprendermos a fazer essa diferença então viveremos mais serenos. 

ntão, quando estiver sofrendo por alguma coisa pensem: Puxa, não sou Eu quem está sofrendo, é o meu Ego!. Saber reconhecer essa diferença nos faz viver em Paz, aceitar o sofrimento como experiência necessária para o crescimento, nos torna mais serenos, alivia imediatamente a dor. No momento em que reconhecermos essa diferença a Luz Divina estará nos ajudando e aliviará nosso sofrimento. Vocês já repararam na serenidade que vemos no rosto de algumas pessoas iluminadas? Em todas as religiões existem pessoas iluminadas que espalham ao redor de si essa sensação de harmonia e serenidade. O Dalai Lama é um dos exemplos, o Papa João Paulo II também o era, assim como outros tantos de todas as raças e cores, provenientes de todas as religiões do mundo! Eles estão SEMPRE com o Eu Interior conectado com o Todo e reconhecem a diferença entre o Ego e o Eu. Assim, vivem serenamente. 




11 de novembro de 2010

Amor e tesão


Algumas vezes, os casais estão envolvidos numa relação conturbada, cheia de brigas, mas, quando estão na cama, tudo flui de forma muito boa. Os problemas são resolvidos na cama, pois o diálogo entre os dois já não existe mais. Quando isso acontece, pode-se dizer que a dupla já não está mais junta por causa do amor que os une, mas sim, por um tesão tão grande que impede que eles se separem.
 É, muitas vezes as pessoas confundem amor e tesão. Normalmente, estes dois sentimentos andam juntos numa relação, fazendo com que o casal tenha uma vida diária harmoniosa e uma vida sexual boa também. Em alguns casos, o tesão acaba antes e o casal se separa, ou o amor termina e não tem mais como levar a relação adiante.
 Porém, muitos casais estão tão envolvidos sexualmente um com o outro que fica difícil largar aquele parceiro tão “bom na cama”. A relação sexual continua muito boa, mas a vida em comum dos dois está caótica. O que acontece, então? Eles brigam por qualquer coisa, não conseguem chegar a um acordo em nada, a não ser quando vão para a cama fazer sexo. Neste momento, tudo fica maravilhoso e perfeito.
 É claro que o desejo sexual pelo outro é importante em um relacionamento, mas ele não é tudo, pois a dupla precisa resolver coisas que são bem práticas, ter paciência um com o outro, respeito pelas diferenças e semelhanças e cumplicidade fora do quarto do casal. E isto só se consegue quando ainda existe amor, respeito e admiração um pelo outro.
 Muitas pessoas se perguntam freqüentemente qual é o sentimento real pelo seu parceiro, e descobrir se é amor ou tesão não é tão fácil assim. Uma forma de começar a pensar sobre isso é, quando a relação se resume a tesão pelo outro, tudo que acontece na cama é maravilhoso, porém, a vida real do casal é repleta de brigas, desentendimentos, distanciamento e falta de diálogo. O casal na cama é extremante carinhoso, o sexo é cheio de fogo, mas, passado o orgasmo, acaba a paixão.
 Se isto acontecer, é amor de cama mesmo, tesão puro. Cabe então a cada um decidir se vai permanecer numa relação destas ou pular fora o quanto antes. Até porque, por mais que seja muito forte, o tesão pode acabar. Além disso, em relações baseadas no desejo, a insegurança impera, pois nunca se sabe o que o outro quer ou irá fazer.
 Amor é diferente, por mais que se brigue, sempre tem a saudade, o desejo de estar ao lado do outro e, mais importante, a vontade de fazer com que as coisas dêem certo entre os dois. O ideal na vida de um casal é que exista um equilíbrio entre o tesão, o desejo, o fogo e o amor, a compreensão, a cumplicidade. Tudo que é demais de um lado e de menos de outro, acaba por desgastar a relação e tornar tudo muito mais difícil.
 Relações seguras e saudáveis são compostas por tesão e amor, onde os dois estão envolvidos de corpo e alma e o diálogo leva à resolução dos problemas. Onde um ou outro for muito maior, a relação pode entrar em um processo de apego sexual ou obsessão amorosa.


Anne Griza
Sexóloga

Retirado do blog amor com desejo.

8 de novembro de 2010

Todo Amor Que Houver Nessa Vida

Eu quero a sorte de um amor tranquilo
Com sabor de fruta mordida
Nós na batida, no embalo da rede
Matando a sede na saliva
Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum trocado pra dar garantia!

E ser artista no nosso convívio
Pelo inferno e céu de todo dia
Pra poesia que a gente nem vive
Transformar o tédio em melodia
Ser teu pão ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum veneno antimonotonia

E se eu achar a tua fonte escondida
Te alcanço em cheio, o mel e a ferida
E o corpo inteiro, feito um furacão
Boca, nuca, mão e a tua mente, não!
Ser teu pão ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum remédio que me dê alegria

Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum trocado pra dar garantia
E algum veneno antimonotonia
e algum...

Frejat/ Cazuza

6 de novembro de 2010

Paixão não se escolhe,somente atende ao desejo.

          A Dança .Escolha inconsciente!


  Uma das minhas grandes paixões é dançar, eu amo qualquer tipo de movimento que trabalhe o corpo, ouça a música!E realize o que seu corpo e mente desejam que ela perpetue,ela me leva incondicionalmente ao êxtase, o mais rápido possível, me sinto transcender, ao tempo, ao vento à mim mesma.Me encanta!
  Segundo a enciclopédia livre,"A dança é uma das três principais artes cênicas da Antiguidade, ao lado do teatro e da música. Caracteriza-se pelo uso do corpo seguindo movimentos previamente estabelecidos (coreografia) ou improvisados (dança livre).[1] Na maior parte dos casos, a dança, com passos cadenciados é acompanhada ao som e compasso de música e envolve a expressão de sentimentos potenciados por ela."
  A dança me faz ir a fundo, no que diz a respeito as minhas inquietações, alegrias,angustias,poder,prazer,expectativas, relações sociais,enfim ,sobretudo revela aquilo que eu sei e quero transmitir,mais ainda ,  transcende o meu inconsciente.
  De acordo com Rodrigo Amorim(2000) considera a educação como evolução e transformação do indivíduo, considerando a dança como um contínuo da Educação Física, expressão da corporeidade e considerando o movimento um meio para se visualizar a corporeidade dos nossos alunos, a dança na escola deve proporcionar oportunidades para que o aluno possa desenvolver todos os seus domínios do comportamento humano e, através de diversificações e complexidades, o professor possa contribuir para a formação de estruturas corporais mais complexas. O educador físico se utiliza da dança mas no aspecto biológico que é sua área de atuação.
  É preciso deixar claro que professor de educação física não é professor de dança. Apesar deste profissional se utilizar da dança como instrumento, em academias de ginástica para obter condicionamento físico e melhorar a qualidade de vida por exemplo. Os cursos de Educação Física não formam ou qualificam profissionais de dança, seja o artista bailarino, dançarino ou coreógrafo, embora a dança possa e deva ser usada como conteúdo nas aulas de Educação Física."
     A dança é aquela que fez no passado,(rsrsrs)ae o que sou hoje e que serei amanhã, tá na carne, ta veia e na alma,não tem como tirar,ao ouvir um ruído que seja ,ao som de um bela musica ,ou uma batida envolvente, logo logo,já vem o convite a dançar.
   Experimente também a dançar e seja feliz, conheça o seu corpo, realiza aquilo que ele te possibilita, inventa,imagina- se, se envolva consigo mesma e com os outros.Faz um bem danado, faça essa escolha! A minha foi inconsciente e aprovadíssima.

KEMT.